DVD Humanoid City Live

sexta-feira, julho 02, 2010

Capítulo 37 "That Tour" ÚLTIMO

Andava em casa de um lado para o outro completamente stressada e a pensar no que havia de dizer ao Tom...quer dizer, eu nem sequer sabia o que dizer a mim própria quanto mais a ele.
Estava a entrar em panico e pelos vistos o Tom ia demorar por isso liguei há Neuza.
Piii...Piii...
- Sim? – perguntou o Bill
-Olá Bill é a Sara, podes passar á Neuza por favor?
-Tudo Bem? – Disse ele e chamou-a – Queridaaa é a Sara ao telefone
Demorou 1 minuto até ela chegar a ele.
-Vai ver do menino que eu deixei-o sozinho com o Andreas logo não pode ser seguro – disse para o Bill e depois falou comigo – Então amiga tudo bem?
-Bem...mais ou menos – respondi-lhe
-Mais ou menos! O que se passou desta vez...ele fez-te alguma coisa, realmente esse rapaz não aprende... – começou ela a bombardear palavras, mas eu parei-a.
-Não, ele não fez nada...fui eu – esclareci-a
-Tu? – Perguntou ela confusa
-Lembras-te daqueles impressos que eu fui buscar para umas universidades...daquela vez que tinha decidido não ir com vocês na Tour pela América?
-Sim...
-Recebi uma resposta...fui aceite na de LA.
- Sério?!... estou tão feliz por ti – disse ela
-Mas não devias...eu não estou – disse
-Não estou a perceber, como não estas é o teu sonho certo? – perguntou ela
-Sim mas sabes o que isto quer dizer...estar ao lado do Tom tambem é o meu sonho, alias é muito mais que isso, eu amo-o, e se eu for para LA...eu vou ter que me separar do Tom percebes .
Nesse mesmo instante ouço algo atrás de mim e olho para ver o que é.
-Tom – disse quando o vi – Desculpa Neuza vou ter que desligar, falamos depois.
-Mas Sara...
-Falamos depois, beijos – acabai de dizer e desliguei
Aproximei-me dele
-Temos que falar – disse-lhe
Dirigimos-mos á Sala e comecei por contar tudo desde o momento em que recebera a carta.

****
-Estavas a pensar contar-me isso quando? –perguntou ele depois da longa conversa
-Agora, foi por isso que te chamei – respondi-lhe
-Agora...tu inscreveste-te há meses atrás e agora é que me ias contar – disse ele
-Desculpa Tom, mas eu nunca pensei entrar...e nós...não havia um nós nessa altura, por isso não te disse nada – esclareci-o.
Ele calou-se e ficou a olhar para mim...parecia estar a pensar em algo.
-Não vais dizer nada? – Perguntei-lhe para ver se quebrava aquele silêncio.
-Vais aceitar? – Respondeu-me ele com uma pergunta.
Desta vez fui eu que me calei, e fiquei a pensar...pensei bastante até que cheguei a uma conclusão, e sim acho que esta era a acertada...não, eu não achava, tinha a certeza...era com ele que queria ficar.
-Não vou aceitar, porque eu quero ficar com a pessoa que mais amo neste mundo, e como essa pessoa és tu, acho que vais ter que me aturar por mais um ano – sorri - tudo bem que o meu sonho é ir para uma universidade de Marketing e futuramente me tornar manager, mas tu és mais que isso... és mais que um sonho, és-me tudo... – ele não me deixou acabar, aproximou-se de mim e beijou-me, mas aquele beijo assustou-me porque parecia um beijo de despedida...secalhar era só imaginação minha, devido momento.
-Tens que aceitar – disse ele quando as nossas bocas se separaram
-O que?! Mas eu não quero aceitar, eu quero ficar contigo – disse-lhe exaltada
Ele pousou a sua mão na minha cara e começou a acariciar-me.
-Eu amo-te tanto miuda, tu nem fazes noção do quanto...eu nunca me senti assim por ninguem, mas eu gosto desta sensação...eu só quero estar contigo, só penso em ti, nos teus beijos, nos teus carinhos, tudo em ti me atrai...só que por isso mesmo, por te amar assim tanto, eu não quero ser aquele que te impediu de concretizar o teu sonho.
-Tu não me vais impedir de nada, fui eu que tomei a decisão não tu, além disso a Universidade vai permanecer lá por muitos anos, eu posso sempre tentar outra vez – disse
-Não não podes, se recusares eles não te voltam a chamar, estas são daquelas oportunidades unicas, só acontecem uma vez na vida
-Não quero saber – respondi-lhe
-Tu não vais mesmo desistir pois não – disse ele a sorrir
-Não – tambem sorri – já devias saber que quando eu teimo com uma coisa é dificil voltar atrás. E já agora não me voltes a beijar assim – pedi-lhe
-Assim como? – perguntou confusso
-Com insegurança...assustou-me parecia que me ias deixar ou coisa do genero – responde-lhe
-Eu nunca de vou deixar, mete isso na tua cabeça, estas condenada a ficar comigo para sempre – disse ele
-Então eu gosto de estar condenada – disse provocando-o e beijando-o.
-Temos quanto tempo até os teus pais chegarem? – perguntou ele com aquele seu sorriso
-Até eu ligar a minha mãe – disse ao mesmo tempo que agarrava no seu casaco para o puxar pró meu quarto.

****
Quando acordei, o Tom já lá não estava, mas na mesinha de cabeceira encontrava-se um bilhete e uma caixa preta...peguei no bilhete e nele dizia:
“Desculpa ter ido mas houve cenas da banda de ultima hora para tratar...abre essa caixa...espero que gostes. Ich liebe dich.
PS: Liguei a tua mãe”
Pois é a minha mãe, que cena, deve ter ficado o dia todo a arranjar pretextos para não ir pra casa. Mas depois falo com ela agora estava curiosa com o que havia dentro da caixa, peguei nela e abria.
OMG, que lindo
*.*... era um medalhão de prata.
Tinha um T inscrito na parte da frente e por baixo, em ponto pequeno mas visivel encontrava-se um diamante branco em forma de S,quando o tirei da caixa pude reparar que por trás dele encontrava uma descrição a dizer "Mit freundlichen Grüßen für immer... Ich Liebe Dich".
Pulo no pescoço, fui ao espelho e fiquei a olhar para ele, era realmente lindo...e a ideia das nossas iniciais...fantastica
Eu tenho o melhor namorado do mundo
:$
E agora para tudo ficar prefeito só faltava ligar para a Universidade e desistir.
Mais uma vez dirigi-me ao corredor para ligar pelo telefone...
Pii…Pii
-Hello daqui é a Rachel.
-Hallo… Ahm eu sou a Sara e estou a ligar porque fui aceite na vossa universidade mas queria desistir da candidatura.
-Não sei se a informaram, mas isso não é possível.
-Como assim não é possível? – Perguntei eu
-Assim que se candidata e é aceite não há volta a dar. – Respondeu a senhora.
-Então e agora?!
-Ou vem e inicia o próximo ano lectivo daqui a 1 mês ou então perde a oportunidade de voltar a entrar nesta escola.
-Então não vou. – Disse eu, tanto parlapie e eu posso dizer que não afinal
:/
-Mas há um problema, se a menina recusar fica manchado no seu currículo.
-Manchado?! Como assim? – Perguntei confusa.
-A menina inscreveu-se, foi aceite e agora está a recusar. Sabe que não são todos que têm o privilégio de entrar na nossa Universidade, e como deve imaginar teremos que por isso no seu processo o que não é nada bom para o seu futuro. E sem a querer ofender, deixe que lhe diga que está a ser muito irracional. Acho que não tem outra escolha a não ser vir.
-Não há mesmo volta a dar? – Perguntei mais uma vez.
-Lamentamos mas não. Sem querer ser cusca, porque é que a menina quer recusar uma oportunidade desta? Eu vi a sua candidatura e lá dizia que era um grande sonho seu.
-Por vezes temos que trocar um sonho por uma causa maior...o amor – disse olhando para o medalhão e vi uma lágrima cair sobre ele, nem sequer tinha dado pelo facto de começar a chorar, mas tentei ser discreta não queria que a senhora do outro lado notasse.
-Lamento mas terá que ser… Esperamo-la daqui a 2 semanas, para tratar de tudo.
Ia a desligar o telefone quando:
-Espero que esse amor, goste de sim tanto como você gosta dele, porque um ano separados...vai ser difícil. – Disse a mulher do outro lado e desligou
Aquilo só me fez sentir ainda pior, aquela mulher ao menos tinha sentimentos? Não devia ter, para me dizer uma coisa daquelas... o melhor era ir ter a casa do Tom, bem casa do Bill e da Neuza para ser mais precisa, precisava falar com ele, haviamos de arranjar uma solução para aquilo, pelo menos assim o esperava.
Agora o problema era, como ia para lá? Tinha carta, só que carro nem por isso...muito parvo eu sei, é que eu não guiava muito, a maior parte das vezes era a Neuza que me ia buscar para irmos a algum lado, e agora que namorava com o Tom, era no carro dele que andavamos, por isso não houve ocasião para comprar um.
Pus-me a pensar como raio ia ter com ele, e foi ai que reparei numa coisa em cima da mesa do telefone, uma coisa linda e maravilhosa, as chaves do Audi do meu pai.
Boa eles tinham ido no ferro velho da minha mãe, nem sei como o meu pai entrou naquilo, mas ainda bem que o fez ...peguei nelas e dirigi-me ao carro sem pensar na cara dele quando soube-se que tinha guiado o seu “Elvis” ... sim é verdade o meu pai tinha dado um nome ao carro e sim e em honrra do Rei do Rock, eu apenas sei que quando a minha mãe por alguma razão lhe pediu opinião para o meu nome e do meu irmão ele apenas disse “não sei”, e ainda bem, digamos que “Elvis” diz tudo, mas para o carro, muito antes de o ter já ele andava a fazer listas
-.- .

***Em casa do Tom***

Abri a porta e não ouvi nenhum barulho.
Yap parece que tenho as chaves da casa deles, a Neuza deu-me uma… acho que deve ser para quando eu quiser estar com o Tom e assim não a interromper com o Bill
xD.
Fui até ao quarto do Tom e ele estava de frente para a janela a tocar na guitarra. Cheguei ao pé dele e abracei-o por trás.
-Já estava com saudades tuas. – Disse ele sorrindo e virando-se para mim.
Ai ele reparou que estava a usar o colar que me tinha dado e fez uma cara feliz.
-Gostas-te? –perguntou ele segurando no colar
-Se gostei...eu amei, é lindo – respondi-lhe – mas bem o que me trouxe aqui foi um assunto sério – disse com uma cara super triste
-O que foi amor? Estás a deixar-me preocupado.
-Ahm, liguei para a Universidade para recusar mas... eles disseram-me que uma vez que tinha aceite não podia voltar atrás. – Disse um pouco receosa da reacção dele.
-Ou seja, vais ter que te ir para LA não é?! – Perguntou ele
-Sim, tu sabes que eu te amo mais que tudo mas eles disseram que o meu processo ficaria manchado e seria muito mau para o meu futuro. – Expliquei tentando fazer com que ele entendesse.
-Eu também te amo, e eu disse-te para tu ires… não queria ser o impedimento de realizares o teu sonho lembras-te. Vai ser difícil estar longe de ti não vou negar mas é o teu sonho e nada nem ninguém, nem mesmo eu tem o direito de o estragar. – Disse ele
-Amo-te tanto. Eu apenas queria poder ficar contigo. – Disse chorando
-Não chores sua tonta. Gosto mais de te ver a sorrir. – Disse ele limpando as minhas lágrimas.
-Obrigada. – Disse eu sorrindo.
Apesar de ele se estar a fazer de forte para que eu não ficasse ainda mais triste, conseguia ver que ele tambem sofria com o que lhe tinha dito.
-Assim está melhor. Agora temos que te fazer uma despedida em grande...vamos lá abaixo contar as novidades– ele levantou-se da cadeira, mas eu permaneci onde estava.
-Vens? – disse ele olhando para mim, aproximei-me dele baixei a cabeça e comecei a “brincar” no seu peito envergonhadamente.
-Tom...achas que estarmos separados por um ano não vai afectar a nossa relação? – perguntei...uma pergunta estupida para o momento, mas lembrei-me do que a senhora que tinha atendido o telefonema da universidade dissera.
Ele levantou-me a cabeça e disse nos meus olhos
-Quanto a ti não sei, mas eu nunca vou deixar de sentir o que sinto por ti, sei que isto cá dentro vai sempre bater pela mesma pessoa, a unica pessoa que amo e que amarei...tu.
Soube bem ouvir o Tom dizer aquilo, pos-me mais segura...e para ser sincera cada vez que ele dava para Romantico o meu coração paracia que ia sair do meu corpo a qualquer de tão forte que batia.
-Desculpa ter te perguntado – disse
Fomos para baixo e a Neuza e o Bill estavam no sofá a ver televisão e a brincar com o Ryan.
-Olá madinha.
-Olá meu amor. – Disse dando-lhe u
m beijo na bochecha.
-Pessoal temos que organizar uma festa de despedida para a minha namorada.
-Ai temos?
O.O – perguntou a Neuza espantada.
-Sim, ela vai para uma das melhores Universidades de Marketing em LA, por isso temos que festejar.
-PARABÉNS. – Felicitaram a Neuza e o Bill abraçando-me, apesar de eu já ter contado a Neuza, ela na realidade não ficou a saber se eu tinha ou não aceite.
-Obrigado
*-*

Passou-se 1 semana desde então… esta era a semana que iria partir para LA. Tenho aproveitado todos os momentos para estar com o Tom, e ele já me disse que sempre que pudesse ia a LA ter comigo.
E como Hoje era o dia da minha festa de despedida, estavamos todos em casa do Bill e da Neuza.
Pouco depois de o David ter entrado em casa ele veio ter comigo e disse-me que teria uma coisa para me dizer “assuntos profissionais”
Sinceramente não sei o que poderia haver de prefissional entre mim e o David, mas ok, além disso depois do que descobri sobre ele não sei se devia dar-lhe muita confiança.

Almoço...

Estavamos todos á mesa numa grande algazarra, ia ter saudades daquilo...o Tom e o meu mano a mandarem comida um ao outro, agora ajudados pelo Ryan...o Bill e a Neuza que agora eram uns pais responsaveis diziam para pararem com aquilo, que o Ryan fazia tudo o que eles faziam...o Andreas a apalpar as pernas da Filipa por baixo da mesa (supostamente ninguem devia notar, mas enfim)...o Gustav quase a adormecer para cima do prato, mas agora como tinha a Andreia, ela sempre amparava a sua queda...o David, bem o David...pois, era um óptimo manager e ninguem podia dizer o contrário, pois quem o fizesse não estaria no seu perfeito juizo e por fim a Bárbara que finalmente tinha admitido ter uma “coisa” com o meu irmão...sem duvida ia ter saudades desta grande familia...todos meio malucos...mas unica e especial.
Mas depois os meus pensamentos foram interrompidos por um tilintar, era o David com o garfo a bater no copo.
-Bem como tinha dito á Sara, eu tenho uma especie de bomba para lhe contar...é assim eu antes de ser manager dos TH andei por LA há procura de novos talentos, e o primeiro sitio a que fui foi há universidade em que foste aceite – nesse momento ele deixou de falar para todo o grupo e começou a falar na minha direcção – falei com uns professores de lá para me darem dicas de quais os alunos devia “ver” com mais atenção, e tambem cheguei a falar com o director da escola, o Senhor Norton, desde então tornamo-nos grandes amigos e...
-Por amor de Deus David diz logo, estás-me a deixar nervosa - pedi, fazendo com que ele não acaba-se com o seu longo descurso
-Esta bem, esta bem... eu para vos compensar por aquela coisa que sabem, posso falar com o director e ver se realmente não há alternativa.
-Podes?!?! – perguntei com uma nova esperança
-Sim claro – respondeu – eu depois de amanha ligo-lhe...
-David ela vai-se embora amanha – relembrou a Bárbara
-Sim David acho que convem falares com o Director, antes de ela partir – disse a Filipa gozando
-Não se preocupem eu ligo agora – respondeu ele às 2 e levantou-se da mesa.
O Tom nesse momento olhou para mim e sorriu, devia estar a pensar no mesmo que eu, que afinal ainda havia hipoteses de eu ficar.
5 minutos depois o David voltou.
-Então? – perguntou o Tom
-Ele não atende, desculpem...juro que tentei, até para a escola liguei, mas eles apenas sabem que ele tinha ido a uma reunião fora dela e que ainda não tinha voltado.
Lá se foi ela outra vez, a esperança...não valia a pena, amanha ia para LA e não havia volta a dar. O Tom pormeteu ir lá sempre que podia, e eu confio nele, por isso...não iria ser assim tão mau...pois não?

[No dia seguinte]

Estávamos todos no aeroporto, o meu avião iria partir às 14h50m e eram 14h30m.
Não conseguia largar o Tom por nada, sabendo que ia ter que o deixar e ir para o outro lado do oceano.
Eu notava que ele estava triste e se esforçava para não chorar.
“Pede-se a todos os passageiros do avião 483 com destino a LA que se dirijam à porta 5… Obrigado e boa viagem”
-Parece que chegou a hora. – disse eu chorando.
-Vou ter tantas saudades tuas. – disse o Tom.
Abraçamo-nos e nesse momento senti uma lágrima no meu ombro, olhei para o Tom e ele estava a chorar.
-Não chores que fico pior.
Era a primeira vez que o via chorar, bem claro que quando eramos pequenos, ele chorava bastante cada vez que caia e se esfolava e assim...mas quanto a este chorar nunca.
Beijei-o, aquele não foi um beijo de despedida mas sim de um Até já, a seguir a ele despedi-me do resto do pessoal e tambem dos meus pais, depois de ter dado a volta a todos voltei a ir ter com o Tom.
-Sempre que olhar para ele vou pensar em ti – disse-lhe eu segurando no medalhão
-Então promete que vais olhar muitas vezes
-A todos os milesimos de segundo - respondi
“Ultima chamada para o avião 483”
Voltei a beija-loe dirigi-me á porta 5 onde iam analisar a minha mala e essas coisas básicas, dali já não conseguia ver ninguem, acho que chegara o momento...respirei fundo e mostrei o meu bilhete ao senhor que me pediu para por a mala num tapete.

(Tom)

-ESPEREM, ESPEREEEEEEEM NÃO VAAAAAS. – gritava alguém desesperado.
Olhamos todos e era o David que vinha a correr.
-Ainda bem que vos apanho.Onde esta a Sara? – perguntou ele
-A ir para o avião presumo – respondeu a Neuza
-Mas ela não pode...quer dizer, não presisa – agora a minha atenção estava toda virada para ele- contactei hoje de manha o director da escola e ele autorizou que eu fosse o seu professor, ou seja ela vai ter uma espécie de aulas práticas. Apenas tem que ir a LA quando acabarem os “períodos” do ano lectivo, melhor dizendo no final de cada período ela vai lá apresentar um trabalho sobre o que aprendeu nessa altura. – explicou ele
-Tens a certeza do que dizes? – perguntei
-Sim a partir de hoje sou oficialmente professor da Sara...se ela não embarcar naquele avião – disse ele
Dei por mim a correr, estava a ir na direcção das portas para os aviões, mas ela já lá não estava, resolvi perguntar ao homem, e ele disse-me exactamente o que não queria ouvir “sim, acabou agora mesmo de entrar no avião”.
Eu não podia deixar ela ir, não podia...mas como ia passar por aqueles seguranças que estavam exactamente atrás do homem.
-Hei tu não és aquele dos Tokio Hotel – perguntou o homem
-Sim, sim – disse sem estar minimamente interessado
-És mesmo...sabes a minha filha tem o quarto cheio de posters vossos, mas sem querer que haja confução entre vocês, ela prefere o menino
-Hum, obrigado
-Sabe ficaria a dever-lhe uma se me desse um autografo para a a minha bebé
Oi?! Calma...isto agora já me interessava
-Então e se eu lhe der um autógrafo, será que me podia deixar passar – perguntei
-Mais foto?
Eu pensava que o fã era a filha dele
-.- , mas ok eu agora não queria saber disso, queria era passar.
-Sim tudo bem – respondeu
Tiramos a foto e dei-lhe o autógrafo, e como ele prometeu deixou-me passar.
Andei até ao interior e finalmente avistei a pessoa mais linda do Universo.
-SARAA – gritei e ela olhou
Quando cheguei ao pé dela abracei-a, e pude reparar que ela estava confussa
-Tom o que estas aqui a fazer?
-O Jost...ele conseguiu, podes ficar - respondilhe
-A sério?? Tens mesmo a certeza? Absoluta sintética analítica? – perguntou ela.
-Sim – disse beijando-a – Agora sou teu para sempre e nada nos vai separar.


FIM!!

domingo, junho 27, 2010

Capítulo 36 "That Tour"

Esta semana foi de loucos...agora que já todos sabiam do relacionamento entre o Jost e a Anais era altura de os confrontar.
Eu e a Neuza falamos com a Anais e os da Banda com o Jost como era lógico, explicamos o que aquele relacionamento podia fazer há Banda e ambos concordaram em serem discretos...eu cá não achava piada á palavra discretos, pois isso queria dizer que eles iam continuar com aquilo, e eu detesto infedelidades. Mas não liguei mais a esse assunto, até porque agora tinha algo mais sério para tratar...a semana de loucos não se ficou pela “história” do Jost.
A meio da semana recebi uma carta da Universidade de Marketing e Gestão de LA.

(Flashback)

-Filha correio para ti – gritou a minha mãe da Sala
-Ok já vou.
Sai do meu quarto e fui ao seu encontro... quando cheguei ao pé dela ela tinha um envelope dourado na mão...o que era estranho porque nunca tinha visto nenhum daquela cor, será que era alguma cena má? Estava com algum receio.
-Toma – disse ela esticando o braço com o envelope na mão e esboçando um sorriso enorme.
Ok má não podia ser senão ela não tinha feito um sorriso daqueles, mas mesmo assim...
-O que é? –perguntei antes de pegar nele
-Vê, vê – dizia a minha mãe empolgada
-Está bem – peguei no envelope e nele dizia “University specializing in management and marting, LA”
Claro os impressos que preenchi, mais uma vez tinha-me esquecido completamente deles...mas tambem, provavelmente nem tinha entrado, devia ser só eles a mandarem as condolencias ou assim, para não me sentir mal.
Abri o envelope...
-Eu...eu fui aceite – disse sem acreditar, como podia ser...era imposivel.
Dentro da carta dizia que tinha sido aceite e que dentro de um mês as aulas começavam, falava das regras e essas coisas básicas, para além disso dizia para não me preocupar com o lugar onde ia ficar, pois a escola tinha dormitorios pessoais, e esta ainda dava a refeição aos alunos, excluindo o lanche, apenas tinhamos que comprar os livros e outros utensílios escolares.
-Parabéns filha – festejou a minha mãe abraçando-me, mas ela percebeu que eu não estava assim tão contente como era de esperar – O que foi? Não estás feliz, entras-te Sara, conseguiste.
-Sim estou mas...mãe Los Angeles fica no outro lado do Oceano.
-Não faz mal filha o pai e a mãe...woo – acho que agora ela tinha percebido porque estava assim – o Tom?
-Mãe eu não me quero separar dele – agarrei-me a ela e as lágrimas começaram as escorrer pela minha cara, eu por mais durona que ás vezes me fizess, lá no fundo era mole, e quando algo corria mal chorava com facilidade.
-Mas porque não pensas-te nisso antes de teres preenchido as candidaturas? –perguntou-me
-Eu sei lá...eu pensava que não tinha hipoteses, só 5 alunos de outros paises são aceites, e como eu nem sequer andava a estudar...apenas não pensei nisso.
-Tem calma, agora não adianta ficares assim...o melhor que tens a fazer é falares com ele...se quiseres a mãe tira o pai de casa e assim vocês ficam mais há vontade – disse ela
-Fazias isso? –perguntei
-Claro filha – limpou-me as lágrimas – eu só quero ver-te feliz, a ti e ao teu irmão, porque voces podem estar a crescer mas para mim serão sempre os meus pequeninos.
-Adoro-te mãe – disse eu abraçando-a.
Ela esboçou um sorriso enorme e de seguida levantou-se do sofá.
-Vá quero ver um sorriso nesses lábios - disse ela para mim –TONY vamos almoçar fora – gritou ela para o meu pai que ainda estava no quarto a dormir.

****

25 minutos depois de a minha mãe ter ido ao quarto e empurralo para fora da cama, lá o meu pai acordou e vestiu-se.
-Mas qual é o motivo? –perguntou ele
-Mas agora tem que haver motivo para almoçar fora – disse a minha mãe
-Não mas...
-Vá lá Tony, despacha-te – disse ele pegando no seu casaco e antes de sair ainda me disse algo:
-Boa sorte
-Boa sorte com o que? Mau o que vocês estão a tramar – dizia o meu pai
-Ai Tony que chato, anda mas é que eu quero ir aquele restaurante fino a que me levaste no nosso 20º aniversário – trocou a minha mãe de assunto
-Esta bem mulher, qual é a pressa chiça.
-Ah e liga ao teu irmão não vá ele aparecer, como sempre – aconselhou-me ela
Ouvi a porta bater...finalmente tinham saido.
Corri para o corredor, ia ligar ao Tom ainda nada estava decidido, eu podia mudar de ideias e recusar ir estudar para LA apenas tinha que ter um motivo e o Tom era motivo suficiente, mas 1º Georg.
Peguei no telefone e degitalizei o seu numero de telemovel.
Pii...pii...piii
- O que queres pirralha?
Geralmente ficava furiosa quando ele me chamava isto ou qualquer outro nome, mas neste momento a minha prioridade era outra.
-Eu só queria pedir-te um favor – disse-lhe
-Depende do que seja – respondeu
-Podes não vir a casa nas próximas horas –pedi
-Porque...se é para o Tom ir ai para casa, esquece... não – respondeu
-Não é nada disso – disse-lhe já a ficar um pouco furiosa
-Então é o que? – quiz saber
-Acho que não tens nada a ver com isso.
-Por acaso até acho que tenho, sou eu que vou ficar o dia todo na rua - respondeu
-Georg por favor, estou-te a pedir...eu prometo que te compenso
-Esta bem...tambem não ia a casa mesmo, só queria saber o que era, mas estou a ver que não vais dizer...vá pirralha tenho que desligar.
Aiiii que otário, uuu respira Sara respira.
Pousei o telefone e marquei novo número, desta vez o do Tom.
Piii...Piii.Piii
-Estou?
-Tom, sou eu – disse
- Então amor passa-se alguma coisa? – perguntou, deve ter reparado que a minha voz não era a melhor.
-Preciso de falar contigo – disse
-Diz
-Não pode ser por telemovel...podes passar aqui por casa – pedi-lhe
-Claro...mas é algo grave, estas bem? – perguntou
-Tom falamos quando chegares ok – respondi-lhe
-Tudo bem...até já...amo-te.
-...Tambem te amo – e desliguei.
Aquele amo-te dele fez-me sentir mal, a pensar no que ele ia dizer quando lhe conta-se que ia para LA estudar e que iamos ficar um ano sem nos ver, a não ser nas férias, mas mesmo assim era muito tempo. Só que por outro lado fez-me pensar no que eu verdadeiramente quero neste momento...e isso é ficar aqui...com ele...ao seu lado.
Tinha uma decisão dificil para fazer... realizar o meu sonho ou ficar com a pessoa que amo.


Continua...

sexta-feira, junho 25, 2010

Capítulo 35 "That Tour"

Dia seguinte...
O Bailarico decorreu até mais tarde do que imaginavamos, por isso além de mim quase todo o pessoal dormiu na casa do Bill e da Neuza...o que vale é que havia quartos suficientes para todos.
A minha mãe como sempre esqueceu-se de que eu não ia dormir a casa, então às 5 da manha ligou-me
- Mãe sabes que horas são, acabei de me deitar – disse eu quando atendi o telemovel
-Acabas-te de te deitar, mas não estas em casa? –perguntou ela confussa
-Eu não acredito é sempre o mesmo, eu não disse que ia dormir em casa da Neuza, até lá no baptizado te falei nisso antes de te ires embora
-Hum... e estas com ela? Ou com quem estás? –perguntou ela mais uma vez
Aquilo agora cheirava-me a interrogátorio.
-Não mãe eu estou sozinha, num quarto, sem ninguem por perto – mentia eu a olhar para o Tom que estava a dormir ao meu lado – e como deves imaginar a Neuza esta com o Bill...agora se não te importas quero dormir ok.
Do outro lado ouvi uma voz de homem a resmungar, eu não acredito que eles já estavam acordados, ou que ainda estavam acordados.
-O teu pai...
-Sim mãe vá até amanha...beijos – disse eu desligando o telemóvel.
Pousei o telemovel na mesinha da cabeceira e voltei a dormir.

****

Eram 10 da manhã quando acordei, estava sem sono...por isso levantei-me e fui tomar um banho.
Depois do banho tomado voltei ao quarto e tirei a toalha que cobria o meu corpo, vesti a roupa interior e comecei a passar creme nele.
- Queria acordar com esta visão todos os dias – disse o Tom a sorrir
-Bom dia – disse largando o frasco e sentando-me ao seu lado para lhe dar um beijo
Ele agarrou-me de maneira a que eu ficasse deitada ao seu lado.
-O que vamos fazer? – perguntou ele
-Estas a falar do que?
-O Jost- esclareceu-me
-Pois isso...não sei falamos com o pessoal e depois logo se ve...agora podemos não falar disso, please – pedi-lhe
-Claro, vamos falar de coisas mais interessantes – disse ele rindo-se
-Como por exemplo – ri-me também.
-Deixa cá ver – ele passou a sua mão pela minha cara, acariciando-a – de como sou o homem mais sortudo do mundo por te ter a ti.
-Não exageres – disse envergonhada e corando bastante
- Exagero...mesmo depois do que te fiz tu ficas-te aqui...comigo...por isso nada do que disse é exagero, é a verdade... – nesse momento ele pega-me na mão e mete-a no seu peito – sentes isto?
-Sim - respondi
-Ele fica assim cada vez que estou ao pé de ti, a bater mil há hora...sabes o que isso quer dizer? Que sou teu...eu pertenço-te, e quero que saibas isso...o meu coração é só teu e de mais ninguém.
Estava completamente derretida devido ao que ele me acabara de dizer, naquele momento era a mulher mais feiliz de todo o mundo e arredores...agarrei-me a ele o mais forte que pude, e beijei-o, não queria que aquele momento acaba-se...queria ficar assim com ele para sempre.
-PADIIIINHOOOS – gritou o Ryan saltando para a cama
-Ryan...- disse eu pensando “o que estas aqui a fazer...ocupados”
-Padinho quando ensinas eu a tocal gitawa? – perguntou o Ryan
-Quando deixares o padrinho fazer coisas de grandes com a madrinha – respondeu o Tom
-Madinha levar beinho – disse o Ryan
-Sim, mas os grandes tambem fazem...
-Toom – disse dando-lhe um leve encontrão.
Ele não precissava saber mais do que o necessário, a criança tinha apenas 1 ano…sim era bastante desenvolvido, mas quer dizer.
-Sim querido é isso mesmo...sabes é que quando as pessoas gostam umas das outras dão beijinhos – disse eu para o Ryan
-Eu poxo dar beinho na madinha e no padinho, poque goto deles – disse o Ryan e deu-me um beijo na bochecha e logo de seguida também deu ao Tom.
- Mas olha que quando fores grande só podes fazer isso a raparigas...rapazes não, só boazonas - disse o Tom para ele rindo-se
-Boionas - repetiu
- Podes parar de dizer essas coisas ao menino – pedi eu ao Tom
-O que foi?! Só o estou a preparar para o Futuro...olha-me bem para ele, vai ser como o padrinho, aos montes digo-te já – disse o Tom
- Esta bem, fiquem lá ai os dois a tratar de planos futuros que eu vou ver se consigo falar com a Neuza – disse
-Sobre aquilo? –perguntou o Tom
-Sim, e tu devias falar com o teu irmão – aconselhei-o – isto pode afectar a banda, se por acaso se tornar público.
Dirigi-me á porta mas antes de sair o Ryan avisou-me.
-Madinha...o papá e a mamã dixelam ao Ryan pa vile paqi, iam alumare o quato e na qiam o Ryan lá.
- Pois “arrumar o quarto”, já me viste a lata daqueles dois, já não a respeito pelo proprio gémeo – disse o Tom
Eu apenas me ri.
-Obrigada Ryan, então secalhar é melhor não atrapalharmos a “arrumação” do papá e da mamã não é...e que tal brincamos com os hot wills – perguntei para o Ryan mas estranhamente o Tom tambem respondeu animadamente que sim.
- O que foi? - Perguntou o Tom quando me viu a olhar pra ele com cara de gozo
-Nada, nada – ri-me
Estavamos tão entretidos a brincar com o Ryan que quando demos por isso já era hora do almoço.
- Vejo que te estas a divertir bastante Tom – disse o Bill no gozo, aparecendo de repente na porta do quarto acompanhado na Neuza.
-E tu vejo que já “arrumas-te” o quarto, se e isso que se lhe pode chamar – disse o Tom provocando-o e sorrindo ao mesmo tempo.
Quando demos pelos dois já ambos estavam naquelas brincadeiras deles, e o Ryan a ajudar á festa.
- Ryannn vai ganhal – disse ele saltando para cima dos dois
-Olha que três – disse levatando-me e indo para o lado da Neuza
-É tão querido não é *.* - disse ela com os olhos a brilhar
- Mãe babada – disse rindo, ao que ela correspondeu com um encontrão – olha já que aqui estas tenho que te contar uma coisa que eu e o Tom vimos ontem na festa do baptizado.
-Bom dia – disse a Bárbara aparecendo atrás de nós acompanhada do Georg.
-Bom dia –dissemos eu e a Neuza ao mesmo tempo e olhamos uma para a outra, estavamos de certeza a pensar no mesmo, aqueles dois não dormiram em quartos separados, ah pois não.
-Então maninho a noite foi boa – perguntei eu sinicamente
-Podia ter sido melhor se a mãe não me tivesse ligado ás 5 e tal da manhã – respondeu ele.
-A mim tambem me ligou, deve ter sido quando desliguei...mas bem quando te perguntei pela noite não era essa a resposta que queria ouvir, mas tudo bem – disse-lhe
-Estas a falar do que?
- Esquece...olha já que estas aqui Báh precisamos de falar...alguem sabe da Filipa e da Andreia? - Perguntei, já que ia contar, contava tudo de uma vez
-A Andreia vi-a lá em baixo na cozinha com o Gustav – respondeu o Georg – agora a Filipa ainda deve estar a dormir.
- Acordamo-la – disse – Tom vou acordar a Filipa e falar com as raparigas.
-Sim, não te importas de chamar o Andreas – pediu
-Tudo bem - disse e ele mandou-me um beijo
-Bill tem cuidado com o menino – disse a Neuza antes de sairmos.

****

(Bill)


-Já estamos aqui todos, podes falar afinal o que tu e a Sara viram assim de tão misterioso? – perguntei rindo-me.
-O Jost tem um caso – disse ele
- Fixee – disse o Andreas
-E não é, eu pensei o mesmo – começou o Tom a dizer
-Não é nada fixe, já viram o escanda-lo que é se isto se sabe – descordou o Gustav
- Sim tenho que concordar com ele, ele é nosso manager...isso pode afectar-nos – concordou o Georg.
-Mas quem é ela? –perguntou o Andreas
-Anais – respondeu o Tom
-Mas essa não é.... – disse eu mas o Tom acabou o meu raciocinio
-Sim, amiga da Sara e da Neuza – disse ele e logo de seguida deu a sua opinião – é assim quanto a voces não sei, mas por mim falavamos com o Jost pediamos para ele ser discreto ou assim devido há banda e de resto ele que fizesse o que quisesse, a vida não é minha.
Todos concordámos, no fim de contas o Tom tinha toda a razão, a vida não era nossa, apenas não queriamos que isto se torna-se público, para evitar-mos escanda-los e eu cá achava que o Jost ia sair-se bem com esta parte, ele quando quer sabe ser bem discreto, ninguem sabia deste seu caso, nem sequer se desconfiava, se não fosse a escapadela da Sara e do meu irmão ainda nada se sabia, por isso estava tranquilo.

Continua...

quinta-feira, junho 24, 2010

Capítulo 34 "That Tour"

Este capítulo é dedicado a nossa Colega Anais...Anais mais abaixo já vais perceber porque Ahahah =D

Chegada á Igreja...
Estava tudo perfeito, apenas faltava lá uma pessoa, a Bárbara...alguns dias depois da Neuza acordar ele teve que regressar há escola, mas prometeu estar cá para o baptizado, mas como não a vi quando lá cheguei resolvi perguntar á Neuza se sabia alguma coisa dela.
-Ah sim é verdade, ela só vai chegar a tempo para a festa. Atraso do avião pelo que percebi – respondeu-me ela.
-Então acho que podemos avançar com o Baptismo – disse eu
-Vamos ter que esperar só mais um pouco, os meus pais ainda não chegaram.
-Nesse caso acho que vou dar uma vista de olhos por aí – informei-a.
Apesar de quase toda a minha familia ser católica, e frequentar a igreja todos os Domingos, eu não era muito dada a isso, eu a minha mãe e o meu pai, digamos que para a minha avó eramos as ovelhas negras da familia
xD, mas apesar disso, eu gosto da maneira de como algumas igrejas são decoradas...esta além dos habituais santos, tinha uns anjos esculpidos nos seus cantos em tons de bege.
Depois passei por um corredor que dava passagem ao jardim da Igreja, mas antes de avançar reparei num letreiro que se encontrava debaixo de uma porta “casinha das confissões”.
Quando pensava num confessionário tinha em mente uma coisa pequena, uma espécie de caixa, mas aquele era enorme...além disso o nome que lhe tinham dado, era no minimo original e até controrverso para uma igreja...só que bem, isto também não interessava para nada, eu queria era ir ao jardim.
-O que estás aqui a fazer? - Perguntou o Tom, assustando-me
-Não apareças assim do nada ok- disse sobresaltada - estava só a fazer tempo.
-Há frente da...- leu o letreiro – casinha das confissões, hum hum – riu-se
-Não estejas já a fazer filmes está bem...perverso
-Diz lá que não gostas – disse ele agarrando-me – mas já que estamos aqui eu tenho uma confissão para te fazer.
Nesse momento ele comçou a beijar-me por isso vi logo qual era a sua “confissão”...resolvi entrar na brincadeira.
-Então e que confissão é essa? – provoquei-o.
Ele empurrou-me contra a porta, o que fez com que se ouvi-se um estrondo.
-Discretamente, ainda pode aparecer alguém – disse rindo-me.
Uma vez que estava encostada á porta abria-a e entramos para dentro do confessionário.
-Sabes, não é bem um confissão o que eu tenho que te dizer, mas sim uma fantasia...desejo por assim dizer – disse ele – fazer sexo numa igreja.
Parei de o beijar...
-Fazer o quê? – perguntei a rir-me
-Não é tentador – disse ele a sorrir provocadoramente.
-Sabes bem que contigo tudo é tentador, mas Tom...é uma igreja
-Tens razão...mas se ficarmos aqui dentro aos amaços, não vai fazer mal pois não? Ou achas que Deus nos vai castigar – gozou
Eu não disse nada, só sorri...
Lá dentro havia uma espécie de divisão, em que tinha uma janela com uma cortina opaca... ele levou-me para lá, e aí sentou-se numa cadeira, puxando-me para o seu colo.
-Agora que me lembro, há uma coisa que eu ainda não ouvi da tua boca – disse ele ao mesmo tempo que acariciava os meus lábios.
-E que coisa é essa? – Perguntei-lhe confusa, sinceramente não sabia ao que ele se referia
-Amo-te...e é estranho mas tu nunca me disses-te isso
-Tom – peguei na sua cara e olheio nos olhos – Eu Amo-te, muito mesmo...e espero que tu nunca duvides deste meu sentimento, porque é verdadeiro e real...AMO-TE
Ele abraçou-me...aquele abraço significou muito para mim, significou que o Tom mulherengo que existia antes estava a mudar e o melhor de tudo é que agora podia dizer com toda a certeza que ele me amava...Depois do abraço veio um beijo intenso...diferente...eu sentia que os nossos beijos nunca eram iguais, pois cada vez que os meus lábios tocavam os dele, o meu amor por si aumentava.
-Sara, Tom – gritava a Neuza – onde é que estão? – perguntou
-Acho melhor irmos antes que ela entre aqui – disse eu rindo
-Eu só quero estar mais um pouco contigo – disse ele
-Temos a noite toda –
esclareci-o
-Pois é hoje dormes lá em casa, e aí como não estamos numa igreja.
-SARAAAAA...eu juro que se te vejo – voltou a gritar a Neuza
-Temos mesmo que ir senão ainda lhe dá um piripaque – cedeu o Tom, mas antes de irmos voltou a beijar-me


(Neuza)

Ai o caraças, onde se meteram aquelas duas abeculas... olhei para o rélogio e decidi voltar para ao pé do Bill, que vergonha começar o Baptismo sem os padrinhos, só a mim, só a mim.
Quando lá cheguei fui para o seu lado...
-Não os encontro em lado nenhum e não faço a minima ideia do que estão a fazer – susurrei-lhe ao ouvido
-É o Tom e a Sara, o que achas que estão a fazer?! Estes dois às vezes parecem uns predadores sexuais – disse ele a rir-se.
-Não...não, não pode, eles estão numa igreja...a Sara não fazia isso, o Tom já nem digo nada, mas a Sara ela não era capaz, é que a família dela é muito coiso nestas coisas da fé e assim...ela não, mas a familia sim, e como ela é com a familia não acredito que fizesse isso.
-Claro amor, e eu tambem podia fazer de guitarrista nos concertos – gozou ele – olha lá estão eles.
Mal eles chegaram ao pé de nós eu puxei a Sara á parte.
-Tu e o Tom não se podiam controlar, estamos numa igreja por amor de Deus – reprendi-a
-Eu não acredito que estejas a pensar isso de mim...eu sou maluca mas quer dizer, há limites –disse a sorrir
-Ufaaa!! Por momentos pensei mesmo que voces...
-Eu pensava que me conhecias Neuza sabes – disse eu a fazer ganda teatro, ou seja a gozar
-Parva – riu-se ela


No Bailarico...

[Sara]
A Neuza tinha alugado uma Quinta para a festa do Baptizado, no meio dela tinham posto um chão sintetico, que era para dar mais jeito às pessoas que fossem dançar.
Na frente desse chão encontrava-se ainda um palco onde a banda que foi contratada ia tocar aquelas tipicas musicas pimba pimba e claro como não podia faltar os comes e bebes.
A banda começou a tocar e eu puxei o Tom para dançar.
-Eu não tenho jeito para estas danças – disse ele todo atrapalhado
-Tu nunca tiveste jeito para fazer nada – disse a Bárbara aparecendo ao nosso lado do nada
-Báh, finalmente – disse abraçando-a
-Saraaa, era mesmo comtigo que queria falar – disse ela sorrindo bastante – mas antes desabafar - ela respirou fundo, e começou a disparatar tudo cá para fora- fogo estava a ver que nunca mais chegava, estes aviões, detesto quando a última da hora e que nos dizem que o foi adiando
-Calma maninha, olha as rugas e essas coisas que te estas sempre a queixar – disse o Tom
-Eu nunca me queixei das rugas...está mas é calado – respondeu-lhe ela – continuando...Sara não viste o teu irmão?
-O meu irmão! Porque queres saber dele – perguntei a sorrir
-Nada...e só para lhe dizer um olá... e depois vou ao Bill e há Neuza...e ao Gustav, e Andreia, e a Filipa, que deve estar com o parvo do Andreas e assim sucessivamente – disse ela atrapalhada
-Ok ok, não era preciso dares-me a lista...eu cá não tenho nada a ver com o que se passa entre ti e o meu irmão – disse eu com um sorriso desconfiado.
-Eu e o teu irmão...ahaha...achas, não...ele tem namorada, por isso – disse ela, mais uma vez atrapalhada, acho que ela era muito pior que eu quando o assunto era disfarçar.
-Não, ele não tem namorada, acabaram há já alguns meses – informei-a – foi mau para ele, mas pior para mim que o tive que aturar, é pior que as mulheres...- aproximei-me dela e susurrei-lhe ao ouvido – mas por outro lado é bom para ti – quando disse aquilo ela corou.
-Até já Sara – disse ela e foi-se embora, ter com o Georg de certeza.
-O que se passou aqui? – perguntou o Tom confuso
-Não tens nada a ver com isso, não sejas cusco – disse a rir
-Olha e que tal darmos uma volta que isto da dança pimba não é mesmo para nós – pediu o Tom
-Tu queres ir dar uma volta! – disse confussa
-Eu quero é estar sosinho contigo...hum – disse ele provocantemente
-Eu vou onde me levares – disse soltando um riso e beijando-o
Ele agarrou-me na mão e saimo da pista de dança.

Algures na Quinta...

-Tu nem sabes...acreditas que a Neuza pensava que nós tinhamos feito sexo na Igreja...quer dizer, nós não chegavamos a esse ponto – contei-lhe
-Hum...pois
-Tu estavas mesmo a pensar...és demais – disse eu
Comecei a beija-lo intensamente, mas depois deu-me a sensação de ouvir algo e parei
-Estas a ouvir isto? - perguntei
-Se te estas a referir ao ronco da minha barriga, sim estou, isto acontece quando estou excitado, deve ser problema de familias – disse ele a gozar comigo.
-Não, não é isso
-.- - este às vezes saia-se com cada uma, o que é que o ronco tem a ver com excitação...nem vou comentar – ouve bem – pedi-lhe
Calamo-nos e aí tudo se tornou mais audivel
-Mas tu prometes-te – disse uma voz feminina e estranhamente familiar
-Estas a ver eu disse que tinha ouvido algo – disse para o Tom, e os 2 aproximamo-nos mais para ouvirmos melhor. Chegamos ao canto de uma Barraquinha que lá havia, e que por sua vez cheirava bastante mal.
-Porra o que guardam aqui? Cadávers – gritou o Tom
-Chiuuu fala baixo, ainda nós ouvem – pedi-lhe ao mesmo tempo que inclinava a minha cabeça para ver quem era – não pode
-Quem é? – Quis saber o Tom metendo-se ao meu lado – Ha é só o Jost...JOS... – tapei-lhe a boca antes que ele acaba-se de gritar e empurrei-o contra a barraca, colando o meu corpo no seu.
-Hum se querias acção podias ter dito logo, sabes que eu sou todo teu – disse ele com voz sedutora.
Olhei devagarinho, e quando vi que já ninguem olhava separei-me dele.
-Não é isso...por pouco o Jost não nos viu – esclareci-o
-Mas e qual é o problema de ele nos ver
-Tu às vezes não pensas...o que e que achas que ele e a Anais estão aqui a fazer sozinhos...brincar às escondidas – disse-lhe
-Eles os dois!!
- Ha pois é, mas 1º quero ter a certeza – disse e voltamos a ficar calados.
Jurovos que naquele momento pareciamos 2 velhas daquelas que existem nos bairros e nas vilas que só se sabem meter na vida dos outros...mas é que eu tinha quase a certeza do meu palpite...entre aqueles dois havia coisa.


(Conversa entre Jost e Anais)

- Estas-me a ingnorar? –perguntou a Anais
-Não pareceu-me ouvir algo – esclareceu o Jost
- É assim, tu de mim não me fazes parva, como fazes com a tua mulher...ou queres ou não queres, não vou andar presa a um Homem, que já não vai para novo diga-se de passagem, só porque ele resolveu esquecer-se do seu telemovel na mesa de cabeceira e por pouco a mulherzinha não o atendeu...eu lá tenho culpa.
- Quantas vezes já te disse para não me ligares quando eu estou em casa – disse o Jost furioso
- Ah sim desculpa lá se eu não pus um dispositivo localizador em ti, para saber por onde andas
- Anais queres parar de ser irónica, por favor, isto é sério, a minha mulher anda desconfiada – pediu o Jost
-Ok, mas tu tens que perceber que tal como tu eu tenho a minha vida, e eu já te pedi milhões de vezes para largares a tua mulher, e tu nunca o fizes-te, a escolha foi tua não minha – agora a Anais parecia mais calma, mas mesmo assim ainda um bocado revoltada.
- Eu gosto das nossas escapadelas, mas não passam disso, escapadelas percebes, eu não vou largar a minha mulher por uma coisa destas.
-Escapedelas! Não foi isso que disses-te no aniversário da Neuza e da Sara se bem me lembro – interrogou-o a Anais.
-Isso foi diferente, eu já estava meio bebado...não pensas-te mesmo que ia largar a minha mulher por ti, por amor de deus, isso era no minimo pedofilia e sei lá mais o que – riu-se o Jost.
-Eu não acredito que deixei o meu galinho por ti.
-Galinho? Homem que é homem não tem uma alcunha dessas – gozou o Jost
(galinho foi a alcunha que a Anais meteu ao seu ex, devido ao seu cabelo espetado xD)
-Mais Homem que tu – impos-se ela
Quando ela disse aquilo o Jost agarrou-a.
-Mais homem que eu? Tens a certeza – perguntou ele
-Tu larga-me...não deixas a tua mulher pois não, então acho melhor dormires com um olho aberto.
Logo de seguida a Anais afastou-se, mas Jost ainda lhe gritou algo
-TU NÃO ME RESISTES.
-CONTINUA A SONHAR VELHO CAQUETICO – respondeu a Anais tambem a gritar.


Depois dela se ter afastado o Jost olhou nas 2 direcções para ver se via alguem e tambem se foi embora. Um pouco estupido, depois de ter gritado e tal é que vai ver se estava alguem ali, se estivesse o que ele ia fazer...nada, essa pessoa já tinha ouvido tudo mesmo...
-Tinhas razão, estes dois andam metidos um com o outro – disse o Tom – o Jost tem um caso...fixe.
-Fixe! O que isto tem de fixe? –perguntei-lhe
-Então o Jost tem um podre, logo ele... não percebes, agora já não nos pode impedir de estarmos com quem quisermos...Somos livres - disse o Tom em tom de vitória.
- Só podes estar a brincar comigo, o Jost nunca vos impediu de estar com ninguem, ele apenas queria o melhor para a banda, se isso que dizes fosse verdade, neste momento o Bill não tinha um filho da Neuza, o Gustav não estava com a Andreia, o Georg quase com a...e tu, comigo – eu sei que defender o Jost neste momento não era o melhor que fazia, em todo o caso ele estava a trair a mulher, mas não era por isso que ele deixava de ser um bom, aliás um óptimo manager, e não me vou esquecer que foi ele que me ajudou com a minha própria carreira inicial de manager, quando me pediu para gerir aqueles 2 concertos dos TH.
-Sim desta vez tenho que dar o braço a torcer – acabou o Tom por concordar
-Vamos voltar para a Festa, eu agora quero me divertir, e viver a minha vida, não a dos outros, pode ser – disse eu esboçando um sorriso
-Claroo não suportava nem mais um segundo este cheirinho a rosas que vem da barraca – disse o Tom tambem sorrindo e metendo o seu braço a volta do meu pescoço dando-me de seguida um beijo na cabeça, como forma de carinho.



Continua...

Isto está a aquecer xD ... Veremos o que acontece a seguir.

quarta-feira, junho 23, 2010

Capítulo 33 "That Tour"

1 ano depois...
-Não Ryan, não metas isso na boca – dizia a Neuza tirando o sapato da boca dele
-Mama...da xapato - tentou dizer o Ryan.
Ele ainda não falava muito bem, mas mesmo assim para a idade que tinha até não estava nada mal...como tinha dito antes ele desenvolvia-se mais rapidamente que outras crianças da sua idade.
Fui buscar um brinquedo...
-Toma, isto já podes meter na boca – disse para ele e entreguei-lho
-Não, agora não pode – disse a Neuza tirando-lhe aquilo da boca - o que tu podes fazer agora – dirigiu-se para mim – é parares de mimar o teu sobrinho, e o ires vestir para o seu Baptizado, já que estas pronta e eu não.
-Esta bem, esta bem - disse eu – anda Ryan a madrinha vai meter-te bonzão – peguei nele
-Ryan, boião – repetiu ele
-Eu acho que arranjei uns padrinhos com má influencia para o meu filho – disse a Neuza rindo-se
-De pequenino é que se torce o pepino – ri – Diz adeus há mãe diz – peguei na mão pequenina e rechonchuda dele e fi-lo acenar.

***

Estava quase a terminar de o vestir quando alguem entra.
-Olá Sara – disse esse alguem, virei-me e vi que era a Andreia.
-Olá – Comprimenteia com 2 beijos em cada bochecha – então tudo bem contigo?
-Sim claro, não podia estar melhor – respondeu-me ela mais feliz que nunca
-Pois já reparei...tu e o Gustav, isso é serio – disse eu sorrindo
-Parece que sim, ele é tão querido...gosto mesmo dele
A medida que ela dizia aquilo, notava-se o brilho nos seus olhos, acho que agora era de vez...o Gustav tinha encontrado alguem que correspondia o seu amor da mesma forma, e notava-se perfeitamente que os dois estavam felizes.
-Mas eu vim aqui dizer que estão todos lá em baixo há vossa espera - informou-me
-Pronto, já estas amor... Perfeito – disse eu para o Ryan
- Está tão
fofinho +.+ - Elogiou a Andreia
Realmente era verdade, aquela roupinha ficava-lhe tão bem, e depois com o último retoque que dei no cabelo dele, ainda melhor...tinha-lhe feito uma crista em honra do pai, e o Ryan até que gostou, porque tocava nela e dizia:
-Gila...papá.
-Vamos – disse pra Andreia, ao mesmo tempo que peguei no Ryan.
Quando chegamos há sala-de-estar estavam todos com cara de impacientes.
-Aqui esta a vedeta...tchanaa – disse eu referindo-me ao Ryan
-Finalmente, tanto tempo para vestires uma criança - repreendeu-me a Neuza – aposto que quando é para despires o Tom não levas tanto tempo.
-Pois acho que não é necessário todos saberem isso – respondi-lhe envergonhada, quando vi que naquela sala encontrava-se mais gente que o habitual.
-Amor não fiques envergonhada – disse o Tom com aquela cara de provocador dele, por tanto dali não ia sair coisa boa – eu não me quero gabar não é, mas toda a gente sabe que sou irresistivel – e logo depois deu-me um beijo.
-Padinhos, beijo... hahaha – riu o Ryan ao mesmo tempo que batia palmas
-Evita fazer isso colado ao meu filho, esta bem Tom – disse o Bill tirando o Ryan dos meus braços
-Ele apenas esta a aprender com o melhor – gabou-se ele mais uma vez e olhou para o Ryan – não é...dá mais cinco ao padrinho – e pegou na mão dele para ambos fazerem um “give me five”
-Sim já sabemos que és um sex machine – disse eu
-Tu mais que ninguem sabes isso – provocou-me ele
-Vamos mas é embora se não ainda nos atrasamos... e temos uma secção grátis e ao vivo
de pornografia – disse o Bill e depois virou-se para a Neuza a rir – estes 2...sempre o mesmo.

Continua...

terça-feira, junho 22, 2010

Capitulo 32 "That Tour"

-Ela acordou... – disse a senhora

No mesmo instante o Bill começou aos berros pela casa “ELA ACORDOU, ELA ACORDOU”, e quando todos conseguimos perceber do que raio ele estava a falar, levantamos, metemo-nos nos carros e invadimos o hospital... e quando eu digo invadimos, sim estou a querer dizer tipo manada.

-Onde está ela? – perguntou o Bill à recepcionista

-Ela quem? – disse a recepcionista confusa

-A minha namorada, quem mais?

-Desculpe senhor mas podia ser um pouco mais explicito...a sua namorada? – dizia ela ainda muito confusa.

-Sim a minha namorada, e mãe do meu filho!

-Oh Sara não é melhor ires lá é que o Bill não se está a sair nada bem – disse a Bárbara

-Mas porque eu? – perguntei.

-Tens mais paleio...além disso eu não gosto muito de enfermeiras e assim – disse ela

-Mas aquilo é uma recepcionista...

-Eu até ia mas tenho que ficar aqui com o Andreas é que com este nunca se sabe o que pode acontecer – disse a filipa muito rapidamente quando me viu a olhar para ela.

A verdade e que eu baralhava-me sempre quando falava com pessoas ao balcão, não me sabia explicar como deve de ser...

Fui para ao pé do Bill e dirigi-me há recepcionista.

-Peço imensa desculpa, mas aqui o meu amigo está excitado, quer dizer exaltado, a senhora percebe não é, ele vai ser pai e coiso.. quer dizer já foi ...pois...indo ao que interessa, nós estamos há procura do quarto da...

-Minha namorada – interrompeu o Bill

Desta é que foi, para a recepcionista eramos totalmente malucos...tão malucos que ela chamou os seguranças.

-Calma, não é precisso isto tudo- disse o Andreas metendo os seus braços nos ombros dos 2 seguranças – temos que relaxar, e que tal uma cerveja, eu pago o que dizem?

-Filipa, tu por acaso não ias ficar a tomar conta deste aqui? – disse eu .

-Upss – foi a única coisa que ela soube dizer .

-Vamos lá uma cerveja nunca fez mal a ninguém – insistiu o Andreas quando viu que os seguranças não se estavam a mover.

Quer dizer não se estavam a mover pelo menos naquele minuto, porque depois devem ter pensado que ele era o mais maluco de todos (e até era) e agarraram-no para o por fora dali.

O Andreas começou a gritar “Larguem-me” tal e qual como se fosse uma menina -.- ...save good, onde me vim meter.

-Por amor de Deus podem-se acalmar?– pedi e voltei a olhar para a recepcionista – nós só estamos á procura do quarto da Neuza Cobra, somos familiares.

-O que se passa aqui Sara?

Era a Dona Anette, mãe da Neuza...

- Não nos deixam entrar para ver a Neuza é o que se passa !– respondeu o Andreas no meu lugar, ainda agarrado pelos 2 seguranças.

-Eles estão comigo – disse a Dona Anette – podem pousar o menino?

E lá o largaram...

-Isso mesmo, é melhor largarem-me – começou o Andreas a dizer em tom de “todo poderoso” para os 2 , mas ele rapidamente se calou quando foi “atingido” pelos olhares matadores de ambos.

Uma vez que já estava tudo esclarecido caminhamos até ao quarto da Neuza e quando lá chegamos ela estava a ver Televisão.

-Neuzaa – dissemos todos em unissimo e saltamos para cima da cama onde ela estava, que era grande o sufeciente para não a esmagarmos =D

Só o Tom é que ficou quietinho num canto, porque estava com o Ryan ao colo, e esteve durante toda a confusão...ele ficava ainda mais fofinho com um bebé ao colo +.+

Mas o Bill estragou o filmezinho que eu já estava a fazer na minha cabeça quando tirou o Ryan dos braços do Tom , e ainda bem... por enquanto não queria pensar nestas coisas.

Uma vez ao pé da Neuza o Bill inclina o bebé e diz-lhe:

-O nosso filho!

Só consegui reparar nas lágrimas de felicidade que caiam da cara dela.


Continua...

domingo, junho 20, 2010

Capítulo 31 "That Tour"

Pedimos desculpa pelo tempo que levamos a por o novo capítulo :/ Mas bem aqui está ele e esperemos que gostem :)






7 Meses se passaram, desde então e a Neuza ainda não tinha acordado do seu coma.
Sim esta tinha sido a má noticia, os médicos tinham conseguido salvar ambos, mas para isso tiveram que tirar o bebé de dentro dela, sinceramente foi umas das coisas que me meteu mais confusão, abrirem a minha melhor amiga, enquanto ela “dormia”, mas como era para o bem do bebé e dela própria...
Segundo a médica ao principio tudo tinha corrido bem, só que depois houve uma complicação e surgiu uma hemorragia não sei onde.
Os médicos por vezes esquecem-se que estão a falar com pessoas normais, que não percebem patavina daqueles termos cientificos que eles usam...mas deu para perceber que devido a essa confusão, tiveram que fazer uma operação de urgência e que para a conseguirem salvar tinham que correr o risco de a porem em coma.
Todos os dias ia lá para saber de novidades, mas voltava para casa sempre com a mesma resposta:
“Lamento, mas está tudo na mesma, e a médica não sabe se ela pode vir a acordar”.
E o Bill, ele apesar de querer dedicar todo o seu tempo há Neuza, não podia, pois agora tinha um bebé para cuidar. Um que dava mais trabalho que os outros, visto que nasceu antes do tempo... mas tirando esse percalço estava tudo óptimo com o bebé...ele para a sua idade até já estava bastante desenvolvido, coisa que espantava os médicos... eles perguntavam-se se isso e o facto de a barriga da Neuza ter crescido tão pouco ou mesmo nada estavam ligados... mas sinceramente não nos preocupamos muito com esses caprichos dos médicos, a única coisa que nos preocupava agora era a Neuza, e se ela alguma vez viria a acordar...eu cá tinha a esperança que sim, porque a Neuza sempre foi uma mulher forte, e tinha agora um motivo muito maior por que lutar...o seu filho.
Quanto a mim e ao Tom, se bem se lembram a minha mãe ficou de ter uma conversinha connosco e tivera...ela e o meu pai, que como eu imaginava teve a caçadeira ao seu lado o tempo todo
-.-
Pais, o que se há-de fazer... mas no fim até correu bem.
“Meu rapaz, estou de olho em ti
O.- se fazes sofrer a minha menina, bem podes dizer olá aqui há minha amiga” – disse o meu pai acariciando a caçadeira.
Essa foi a maneira de o meu pai aceita-lo, uma muito... eficaz, uma que me fez rir...a cara de panico do Tom a olhar para a “amiga” do meu pai era bonito de se ver.
A minha mãe...ela foi mais soft:
“Bem meninos, eu não vos vou julgar, já tive a vossa idade, e digamos que até era bem marota (dispensava saber isso mãe -.-) além disso fosses já são crescidinhos o sufeciente para saberem o que fazem...Mas se bem que no meu tempo isto não era assim, se a minha mãe me apanhase no meu quarto com...”
Interrompi-a antes que ela começa-se com aqueles bla’s bla’s sobre “no meu tempo”...

****
Numa tarde destas estavamos todos em casa do Bill.
Disse casa do Bill, porque ele tinha comprado uma só para ele, para a Neuza e para o Ryan (nome que o Bill tinha dado ao filho deles...nome que a Neuza sempre adorou), mas descarado como o Tom é colou-se logo, e agora também ele vivia lá... na realidade o Bill nem se importava, ele adorava a ideia de ter o seu irmão gémeo ao seu lado, duvido é que a Neuza ache o mesmo quando souber, aposto que vai dizer “assim como vou fazer badalhoquices com o meu homem”... Tinha tantas saudades dela, de contar-lhe as novidades, daquelas conversas de mulheres, eu queria a minha melhor amiga de volta, era tudo o que desejava naquele momento.
Mas como estava a dizer...
Estavamos todos lá, eu, o Tom, Gustav, Georg, Andreas, Filipa, Andreia e a Bárbara (que tinha pedido uns meses de férias lá onde ela estudava, que como já viram não era bem escola, porque nas escolas nós não pedimos Férias) quando recebemos uma chamada do hospital.
-Estou a falar com o Sr. Bill Kaulitz? – perguntou uma mulher
-Sim
-Daqui é do hóspital central, temos novidades da paciente Neuza Cobra.


Continua...

Hum, pois que novidade será? Boa ou Má?